Elektra é uma
personagem da mitologia grega, filha de Agamemnon e da
rainha Clitemnestra. Segundo vários autores, foi ela quem salvou Orestes
de ser morto quando este era criança. Electra teve dois filhos.
No teatro grego
É a personagem principal de uma peça
homónima de Sófocles e de outra por Eurípides, além da paródia de Ésquilo.
Amargurada e impulsiva, Electra, levada
mais pela fúria do que pela maldade, induziu seu irmão Orestes a
assassinar sua mãe, vingando a morte de seu pai, arquitetada
por Clitemnestra. Esse seria um ato do qual ambos se arrependeriam, pois,
antes de sua morte, a rainha havia dito que amava os filhos, e que tratava-a
mal para que Egisto, seu amante e também inimigo e assassino de Agamemnon,
não desconfiasse de seus sentimentos pela filha, e, assim, não fizesse mal a
esta.
A princesa não se deixando levar pela
compaixão, a mata sangrentamente. Mais tarde, Electra desposa Pílades, amigo de
Orestes e seu primo, o filho primogênito do rei Estrófio.
O termo complexo de Electra é
usado na psicanálise como
a contrapartida feminina do complexo de Édipo, para designar o desejo da
filha pelo pai. Tal termo foi proposto por Jung, contudo, Freud, por sua vez,
prefere usar complexo de Édipo tanto para o menino quanto para a menina.
Electra - Outra versão
Electra, princesa de Micenas, é filha
de Agamênon e Clitemnestra, sendo irmã de Orestes e Ifigênia. A rainha, sua
mãe, atormentada pelo sacrifício de Ifigênia, une-se ao sobrinho do esposo.
Esse príncipe, Egisto, fora perseguido por Agamênon e privado de seus direitos.
Retornando a Micenas durante a guerra de Tróia, une-se à rainha, com quem tem
um filho, Aletes. Os dois amantes aguardam o retorno do rei para consumar
a vingança. Após o assassinato do pai por Egisto e Clitemnestra, Electra é
poupada pela mãe. Mas consome-se pela perda do pai, Agamênon, a quem adorava.
Pedia aos deuses que lhe enviassem um meio de vingar sua morte. Suas preces
serão atendidas por seu irmão Orestes, a quem salvou da morte em criança.
Prevendo o que viria com a volta de Egisto, confiou-o em segredo a um velho
preceptor, que o levou para longe de Micenas. Por tudo isto, era tratada no
palácio como escrava. Temendo que a enteada tivesse um filho que um dia pudesse
vingar a morte de Agamênon, Egisto fê-la casar-se com um pobre camponês. O
marido, todavia, respeitou-lhe a virgindade. Mas é chegado o dia do retorno de
Orestes. A jovem princesa o guiará até os assassinos de seu pai. Quando, após a
morte de Egisto e Clitemnestra, Orestes foi envolvido e
"enlouquecido" pelas Erínias, ela colocou-se a seu lado e cuidou
do irmão até o julgamento final no Areópago de Atenas. Após ser absolvido pelo
voto de Atena, Orestes e Pílades, seu amigo, partem para Táurida em busca de
uma estátua de Ártemis. Lá encontrarão Ifigênia como sacerdotisa de Ártemis.
Retornam todos a Micenas e, após as núpcias de Orestes com Hermíone, Electra
casa-se com Pílades.
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