No Egito, bem como em outras antigas civilizações, a dança tinha um caráter sagrado. Sua invenção era atribuída a Bes, um deus-anão originário da Núbia, que usava pele de leopardo – que protegia contra a feitiçaria e favorecia um parto rápido – mas quem ditava as normas da dança era Hathor, deusa representada por uma vaca que carregava o disco solar entre os chifres ou também por uma mulher com cabeça de vaca portando o disco solar.
O principal centro do culto de Osíris ficava em Abydos. Ali, todos os anos, antecedendo a época da cheia do rio Nilo, realizava-se um festival que dramatizava o mito diante de milhares de fiéis. Em procissão solene, os sacerdotes entravam no templo acompanhados por músicos e dançarinas.
Cantava-se e dançava-se o mistério de Osíris a quem se atribuía, entre outros feitos, ter ensinado a agricultura aos homens. Um irmão invejoso, Set, matou-o e desmembrou seu corpo em quatorze pedaços. Ísis junta as partes e devolve a vida ao irmão-marido que, no entanto, prefere continuar reinando no mundo subterrâneo. Assim é Hórus, o filho póstumo, que passa a governar os vivos. Simbolizando a eternidade, Osíris também presidia a arte de embalsamar e mumificar os cadáveres; as almas seriam por ele julgadas depois de recitar quarenta e duas confissões; a preservação dos corpos era tida como indispensável para uma nova vida após o julgamento.
Diversos tipos de registros levam a crer que a dança egípcia era severa, angulosa, com alguns movimentos acrobáticos como a ponte: pés e mãos apoiados no solo sustentam o corpo arqueado. As imagens raramente indicam saltos. O acompanhamento musical era feito por flautas e tambores. A participação feminina predominava, pelo menos no que se refere à dança religiosa. Desenhos, altos-relevos, estátuas mostram dançarinas freqüentemente aos pares sobressaindo entre o grupo de instrumentistas. Por vezes, elas estão nuas ou usando apenas uma saia comprida cuja barra contém caprichosos desenhos geométricos. Seios de fora, olhos supermaquilados, adornos nos pulsos e tornozelos também são retratados na dança egípcia.
A dança do ventre era realizada por sacerdotisas treinadas desde meninas para servirem como canal da Deusa Hathor nos rituais religiosos e era realizada somente em templos, mas com o passar do tempo começou a fazer parte de grandes solenidades públicas nos palácios, o que fez com que ela se popularizasse. Com a invasão árabe muçulmana no século VII, ocorreu uma miscigenação de culturas e a dança se espalhou pelo resto do mundo através dos viajantes e mercadores.
Em sua expansão pelo mundo, ela sofreu ao longo dos tempos diversas influências, acumulando em cada região diferentes interpretações e significados. Atualmente, ela ainda se encontra em um contínuo processo de desenvolvimento, recebendo influências diversas, como por exemplo da Dança Contemporânea e do Flamenco. Independente das diversas influências, não é difícil identificar o seu estilo por meio de determinadas características.
O principal centro do culto de Osíris ficava em Abydos. Ali, todos os anos, antecedendo a época da cheia do rio Nilo, realizava-se um festival que dramatizava o mito diante de milhares de fiéis. Em procissão solene, os sacerdotes entravam no templo acompanhados por músicos e dançarinas.
Cantava-se e dançava-se o mistério de Osíris a quem se atribuía, entre outros feitos, ter ensinado a agricultura aos homens. Um irmão invejoso, Set, matou-o e desmembrou seu corpo em quatorze pedaços. Ísis junta as partes e devolve a vida ao irmão-marido que, no entanto, prefere continuar reinando no mundo subterrâneo. Assim é Hórus, o filho póstumo, que passa a governar os vivos. Simbolizando a eternidade, Osíris também presidia a arte de embalsamar e mumificar os cadáveres; as almas seriam por ele julgadas depois de recitar quarenta e duas confissões; a preservação dos corpos era tida como indispensável para uma nova vida após o julgamento.
Diversos tipos de registros levam a crer que a dança egípcia era severa, angulosa, com alguns movimentos acrobáticos como a ponte: pés e mãos apoiados no solo sustentam o corpo arqueado. As imagens raramente indicam saltos. O acompanhamento musical era feito por flautas e tambores. A participação feminina predominava, pelo menos no que se refere à dança religiosa. Desenhos, altos-relevos, estátuas mostram dançarinas freqüentemente aos pares sobressaindo entre o grupo de instrumentistas. Por vezes, elas estão nuas ou usando apenas uma saia comprida cuja barra contém caprichosos desenhos geométricos. Seios de fora, olhos supermaquilados, adornos nos pulsos e tornozelos também são retratados na dança egípcia.
Em sua expansão pelo mundo, ela sofreu ao longo dos tempos diversas influências, acumulando em cada região diferentes interpretações e significados. Atualmente, ela ainda se encontra em um contínuo processo de desenvolvimento, recebendo influências diversas, como por exemplo da Dança Contemporânea e do Flamenco. Independente das diversas influências, não é difícil identificar o seu estilo por meio de determinadas características.
Nenhum comentário:
Postar um comentário